92ª Reunião da Tu MMM 72/DF: uma enxurrada de visitantes...

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          Participar de confraternização de integrantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, AMAN/1972, que residem no Distrito Federal, Tu MMM 72/DF, na última sexta-feira do mês de fevereiro, nas dependências do restaurante “La Chef”, situado no Clube do Exército, localizado no Setor Militar Urbano, é motivo de alegria e expectativa. O cenário que os residentes no Distrito Federal torcem e visualizam é de que compareça a reunião, pelo menos, um visitante, como assim é denominado o confrade que está a passeio ou a serviço na capital da República. Havia a possibilidade de que dois confrades, Carneiro e Siquara, comparecessem ao evento. Essa notícia correu as redes sociais e já estimulava os nativos. Cheguei para a reunião com a torta de chocolate, tarefa imposta que, se não cumprida, pode gerar a total insatisfação dos participantes, já que os confrades são fãs de sobremesa, principalmente a referida guloseima. No portão do Clube do Exército, alguém me perguntou se era este o local da reunião da Tu MMM 72/DF.

Não reconheci a pessoa que fazia a pergunta. Mas, ela reconheceu-me. Depois, passados alguns segundos, constatei que tratava-se do Freitas Barbosa. Logo, a alegria do reencontro com o velho soldado, amigo e visitante foi materializada em forte e fraterno abraço. Juntos, nos dirigimos para o restaurante. Ainda faltava meia hora para o horário estabelecido para a reunião. Assim, aproveitamos para colocar o papo em dia. Ele informou que estava passando por Brasília, onde mora um de seus filhos, em deslocamento para a cidade de Goiânia. Comentou projetos profissionais que estava desenvolvendo. A essa altura, a confraternização já tinha garantido a presença de, pelo menos, um visitante. Aos poucos, o salão do restaurante ficou repleto de integrantes da Tu MMM 72/DF. Com satisfação, registro a presença dos seguintes confrades: Nei, Breide, César, Pimentel, Armando, Ribeiro Souto, Primo, Fernandes, Plínio Boldo, Wankes, Florêncio, Heitor, Bonato, Augusto e Virgílio. Como acontece em todas reuniões, a equipe do “whisky” colocou-se estrategicamente na ponta direita e o pessoal apreciador do néctar dos deuses, o bom e inebriante vinho, distribuiu-se pelo dispositivo de  mesas postadas na forma de “santa ceia”. Essa maneira formal de organizar as mesas permite uma maior aproximação entre os confrades, colaborando para que os assuntos tratados envolvam um número expressivo de participantes. Como sempre acontece nas reuniões, o confrade Fernandes apresenta algo inusitado. Dessa vez, foi um capacete balístico de combate que, segundo informou, era a peça que iria compor o equipamento necessário para atuar na intervenção a ser executada na segurança do Estado do Rio de Janeiro. É sua intenção, se convocado pelo general Braga Neto, interventor federal, apresentar-se pronto para o combate. Para isso, segundo ele, o capacete balístico será uma peça fundamental. É claro que o capacete foi manuseado e o Fernandes  alvo de questionamentos sérios e, também, outros com sentido humorístico. Esse é o Fernandes que admiramos pelo comprometimento, criatividade e bom humor. Preponderou entre os assuntos mais comentados na reunião a questão da segurança no Rio de Janeiro. As razões são óbvias, porque será mais um teste de emprego do Exército Brasileiro em missão complexa. Caso o Exército não obtenha o êxito programado, vai frustrar as esperanças da população carioca ameaçada pelas organizações criminosas e, como consequência, manchar a imagem da nossa instituição, bem como causar uma expectativa de aumentar a insegurança em todo território nacional. É pagar para ver. Outro assunto foi a notícia relacionada ao confrade Prisco. Ainda abalados pela perda do Prisco, na cidade de Santos/SP, um minuto de silêncio homenageou amigo tão querido de todos integrantes da Tu MMM 72. Após, foi realizada a leitura da relação dos aniversariantes do mês de fevereiro. O canto de “parabéns para você” ecoou pelo salão do restaurante. Foi ato de justa homenagem aqueles que completaram mais um ano de existência e, com certeza, estão comemorando com seus familiares e amigos a celebração da vida. O aniversariante do próximo domingo, confrade Pimentel, teve a honra e o privilégio de partir a torta e realizar a distribuição de generosas fatias de abençoada iguaria. Verdade, a torta é, para os nativos do Distrito Federal, a oitava maravilha do mundo atual. Ainda sob os efeitos do canto e da degustação da torta, chega mais um visitante: o Siquara. Na capital, em razão de evento em que seu filho passa o comando da CRO/11, ele tinha prometido comparecer a reunião e o fez, para a alegria dos residentes na capital do País. A fotografia que materializa o evento mereceu um dispositivo especial para destacar os visitantes. Ainda em movimentação para o retorno ao dispositivo das mesas, surge outro visitante: o Carneiro. Esse era visitante aguardado, mesmo que fosse por pouco tempo, conforme ele informou. Logo, foi o visitante bombardeado com perguntas que tinham como objetivo estreitar a amizade e atualizar as informações sobre o confrade. A conversa, a degustação de garrafas de vinho e doses de “scotch” permaneceu durante toda a tarde desta sexta-feira maravilhosa. Saio do restaurante com a certeza de que a presença de visitantes na reunião é algo sensacional: a uma, pela possibilidade de encontrar o confrade que disponibilizou tempo para rever, abraçar e confraternizar com seus companheiros; a duas, porque como é bom celebrar a vida com amigos distantes. Fui! Simões Junior