Artigos da Seção AMAN 72

O AMIGO OCULTO DA Tu MMM 72/DF

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           A virada do ano parece apresentar a sensação de que algo novo vai acontecer. Portanto, nada como a reunião de velhos camaradas para encerrar uma etapa e iniciar outra. Havia muito que falar e discutir, bem como realizar a entrega do presente ao amigo oculto.

Temas como o relatório final da CNV e a nova composição do governo reeleito eram prioritários e ansiosamente aguardados. Realmente, encontrei a varanda do restaurante do Clube do Exército transformada em verdadeiro recinto para acalorados debates. O pessoal estava com a língua solta e disposto a defender seus entendimentos com todo vigor. Como eram poucos, a proximidade servia para reverberar as vozes e esquentar o diálogo. Cheguei a tempo de ouvir o Ribeiro Souto em animado debate com o Primo, Otto, Heitor e Figueiredo. Entrei na conversa animada e passei, também, a realizar considerações sobre o relatório da CNV. Não se podia esperar nada de diferente do que foi apresentado, se levarmos em consideração o posicionamento parcial dos integrantes da comissão e sua conhecida vontade de incriminar, apenas, um lado da questão. A mídia séria do nosso país, por intermédio de articulistas de reconhecida neutralidade no tema, abordou a questão recriminando o tom adotado e a ilegalidade da abordagem da mesma, já que o período destacado para apuração foi abreviado, ao arrepio da lei e, como consequência, o regime militar foi o farol a orientar os revanchistas de plantão. Nada como a reação apresentada por oficial general do Alto Comando do Exército para deter aqueles que se julgam no direito de acusar chefes militares falecidos, sem ao menos lhes oferecer o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório. Agora, aos que assinaram o relatório da inverdade, os advogados das famílias atacadas farão valer as prerrogativas da lei para conduzi-los às barras dos tribunais, onde responderão por seus atos. A democracia favorece o cidadão a exercer seus direitos e se defender dos poderosos de plantão. Viva a democracia. No calor da disputa, chegam o Arakaki, Roldão e Florêncio, contribuindo para qualificar os debates. O Wankes passou de passagem, deixou um presente para o seu “amigo oculto”, apresentou séria razão para não permanecer e seguiu em frente. Valeu. A escolha do novo ou a composição do velho governo foi, também, abordada. É claro que, afastada a ideologia que domina a atual administração do país, sempre vai prevalecer a esperança de que pessoas competentes possam assumir a direção dos órgãos que vão conduzir os destinos do país. Questões ligadas ao apoio em saúde, ao desenvolvimento da educação e a qualidade da segurança que será proporcionada a nós, cidadãos brasileiros, são importantes e merecem ser apreciadas. Entretanto, um aspecto se sobressai nessa composição do governo a partir de 1º de janeiro de 2015. Quem será o comandante do Exército Brasileiro? A mídia em Brasília explorou, nessa última quadra, a necessária renovação dos recursos humanos nas Forças Armadas. Assim sendo, cresce a possibilidade de que um integrante da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes (MMM) possa ser escolhido para comandar os destinos do nosso glorioso “Exército de Caxias”. De pé e na posição de sentido, o general Mayer, com certeza, está pronto e em condições de assumir tão difícil missão, para a glória dos camaradas que foram declarados aspirantes-a-oficial em 16 de dezembro de 1972. Vamos, na torcida, aguardar a definição dessa escolha. O momento da entrega dos presentes ao amigo oculto se aproxima. Realizado o sorteio, coube-me o privilégio de presentear o Wankes. Como não se encontrava no recinto, providenciei um contato por telefone e lhe garanti que o seu “mimo” está guardado até o próximo encontro. A reunião foi bastante proveitosa e saímos do local com a certeza de que em 2015, ano novo e vida nova, o comparecimento será maior do que o ano que se encerra. Fui. Simões Junior{jcomments on}