Artigos da Seção AMAN 72

A surpresa dos 2 bolos

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O dia da reunião da MMM/DF referente ao mês de março prometia ser dos mais emocionantes. Havia a possibilidade de ser realizada uma homenagem aos companheiros que, no posto de general de exército, o máximo da carreira militar, terminam a sua etapa no serviço ativo do Exército Brasileiro.

Um deles, o general Silva e Luna, Chefe do Estado-Maior do Exército, está entre os integrantes da MMM/DF e participa dos encontros. Os outros estão lotados em quartéis mais distantes de Brasília. O general Ferreira é Comandante Militar do Oeste, com sede em Campo Grande (MS). O general Bolivar é o Comandante Militar do Sul, com sede em Porto Alegre (RS). É motivo de imenso orgulho para os que integram a Turma Marechal Mascarenhas de Moraes (Tu MMM) poder acompanhar o relevante trabalho realizado por nossos companheiros como membros do Alto Comando do Exército. Dessa forma, a reunião no dia 28 de março, última sexta-feira do mês, seria dedicada a prestar singela homenagem a esses diletos companheiros. A iniciativa da efeméride foi do brilhante comunicante Brito. Entretanto, compromissos assumidos pelo Silva e Luna impossibilitaram a sua presença no evento. Por isso, não foi mencionada a homenagem na convocação para a reunião. Haverá outra oportunidade para, em reunião festiva, enaltecer o trabalho realizado por esses destacados companheiros. Já cheguei, acompanhado do Magno e Fernandes, encontrando a varanda do restaurante lotada. As mesas disponibilizadas estavam completas. Cumprimentei o Breide, Ribas e seu filho, Figueiredo, Chibinske, Primo, Cláudio, César, Bandeira Sette, Brito, Berton e o Ribeiro Souto. Posteriormente, chegaram o Bonato, Heitor, Wankes, Nei e Pimentel. O papo transcorria muito animado entre os presentes e alguns nobres integrantes de outras turmas de AMAN. Faço um destaque para o general Rocha Paiva, da Turma AMAN/1973. É notória a participação de esse militar de elevada competência profissional nos debates realizados, em diversos meios da mídia nacional, sobre a Revolução Redentora de 31 de março de 1964. Como sempre, coloca a sua inteligência e profundo conhecimento da matéria a serviço da nobre causa de realizar a defesa dos princípios que nortearam os camaradas que saíram em prol da verdadeira democracia e contra a instalação do comunismo no Brasil. Interessante debate foi travado entre o Heitor e o Ribeiro Souto sobre os resultados das próximas eleições. Ao meu lado, o Wankes discorria sobre a atual situação da economia no país e realizava projeções preocupantes para o ano de 2015. É ver para crer, De repente, o local fica agitado com a chegada do Florêncio. Em trajes de festa, causou verdadeiro rebuliço e foi efusivamente cumprimentado. Essa postura do Florêncio terá repercussão mais adiante. Noto que houve um menor consumo de vinho e aumentou a preferência pelo refrigerante e suco. Será que os camaradas estão mantendo um comportamento politicamente correto e evitando o consumo do álcool? Se essa hipótese for confirmada, estão de parabéns os que aderiram ao refrigerante. Bem, chega a hora de homenagear os aniversariantes do mês de março. Entre os que completaram mais um ano de vida cito: Bonato, Cláudio, Bandeira Sette e Ribeiro Souto. O garçom aproxima-se com dois bolos. Essa atitude do companheiro escalado para a missão de providenciar o bolo não é normal. Dois bolos? O normal é um. Será que o pessoal está reclamando que um bolo não atende a demanda. Procuro saber quem é o escalado para a tarefa de trazer o bolo. Não entendo a mudança de rotina e os demais também. O Pimentel apresenta-se. Estranho. O “cangaceiro” destaca-se pelo conservadorismo, para não dizer “controlado”, como o personagem “Gastão”, tão bem representado pelo saudoso Chico Anísio. O seu automóvel é um Fiat 147 que, segundo consta, nunca o deixou na mão. Nas reuniões, é comum trazer uma fruta e rebarbar o “frango à passarinho” ou o “filé no palito”. Tudo pela necessidade de manter a forma física, segundo ele. A partir dessa constatação a dúvida ficou. Será que esses bolos estavam na vitrine da padaria no Cruzeiro, com prazo vencido e por uma pechincha? Alguém sugeriu que ele fosse o primeiro a provar o bolo. Nunca se sabe as segundas intenções. O Pimentel é tido como um companheiro que gosta de curtir com os demais. Brincadeiras a parte, o bolo foi devorado pelos presentes e estava com excelente sabor. Mantida a tradição de um dos aniversariantes ofertar o primeiro pedaço de bolo, o Bandeira Sette o fez ao Florêncio, com a justificativa que era o mais alinhado dos presentes. Por isso que alertei sobre a postura do Florêncio ao chegar à varanda. Após a foto que materializa a presença na reunião e serve de álibi para futuras indagações da “dona encrenca”, os companheiros começam a deixar o recinto. Na saída, alerto o Magno sobre o nosso compromisso as 20h00min do dia 31 de março e da importância de conduzir caixas de fogos de artifício para comemorar, efusivamente, o transcurso da Revolução Redentora. Vamos iluminar os céus de Brasília e de todo território nacional, conforme foi solicitado, por intermédio de e-mail, a todos os militares e civis que participaram ou hoje apoiam o movimento que libertou nosso país das garras do comunismo ateu. Brasil! Fui! Simões Junior{jcomments on}