Reu BsB 31 Mar 2017 - Revitalização da Contra Revolução - 1964

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       A coincidência da data em que os confrades que integram a Tu MMM 72/DF realizam a sua rotineira confraternização mensal, na última sexta-feira do mês, com a comemoração do 53º Aniversário da Contra revolução de 31 de março de 1964, indicava que o natural congraçamento mensal seria um evento diferenciado.Velhos soldados vão se reunir como fazem, rotineiramente, para celebrar a vida e, em razão do significado histórico da data, recordar o dia em que as Forças Armadas e o povo evitaram o desencadeamento de revolução programada para que o Brasil se tornasse um satélite de Moscou e fosse dominado pelo comunismo ateu. A imprensa atuante, à época, destacou o abismo para onde o País caminhava, em razão do desgoverno existente e elogiou o comportamento dos chefes militares na condução dos eventos que culminaram com a deposição de governantes comunistas ou adeptos da ideologia.

Na varanda do restaurante já se encontravam o Brito, César, Nestor, Valentim, Armando, Figueiredo e Arakaki, apreciando excelente vinho de safra consagrada para os padrões da Tu MMM 72/DF. No salão do restaurante os “bichos”, assim denominados os confrades da Turma AMAN/1975, mantinham animada conversa. Nada como um bom papo para relaxar e celebrar a vida. Com o passar do tempo, notei a chegada do Breide, Fernandes, Nei, Claudio, Virgílio, Florêncio, Magno, Magalhães, Wankes e Pimentel. Destaco a presença do senhor Antero, amigo do Magalhães que, pela segunda vez, prestigia o encontro da Tu MMM 72/DF. As conversas abordaram temas de relevância nacional e, principalmente, a programação estabelecida para os quarenta e cinco anos de declaração de aspirantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes. Parece que foi ontem que cruzávamos os portões da Academia Militar das Agulhas Negras e lá se vão quatro décadas e meia. Quanta saudade. Essa saudade é que impulsiona os confrades a estarem presentes no dia 16 de dezembro, próximo futuro, no Pátio Tenente Moura, para romper a marcha, ao som de dobrado executado pela Banda da AMAN, em direção ao Refeitório dos Cadetes, sob os aplausos de nossos familiares. Quanta emoção nos espera. Voltando a varanda, chega o momento de homenagear os aniversariantes do mês corrente. É realizada a leitura de todos que comemoraram mais um ano de vida. Os confrades presentes, aniversariantes do mês, recebem as honras e tem o privilégio de auxiliar no corte e distribuição das fatias do bolo. Sobre o bolo, desejo destacar a satisfação com que os confrades devoram a sua etapa. Realmente, a doceira tem se superado no preparo e no visual desse prazer dos deuses. Enquanto curtíamos os prazeres proporcionados por generosa fatia de bolo de chocolate, o confrade Pimentel usou da palavra para tornar público fato acontecido nos primeiros dias da Contra revolução Democrática de 1964. Disse ele que, à época, era jovem aluno do Colégio Militar de Fortaleza e foi encaminhado para retornar aos estudos, como fazia rotineiramente. Mas, naquele dia, ao chegar ao portão do Colégio, foi informado que não haveria aulas e deveria evitar passar por determinada praça da cidade de Fortaleza, no retorno a sua casa. Como jovem curioso e determinado a enfrentar desafios, resolveu, com mais alguns alunos, investigar o que estava acontecendo na referida praça. Partiram, então, uniformizados, para o destino que deveria ser evitado. Lá chegando, depararam com manifestantes favoráveis ao governo deposto. Ao serem descobertos, tiveram que sair em desabalada carreira, perseguidos pelos gritos de “filhotes de gorilas”. Alguns reprovaram a indisciplina cometida pelo jovem aluno e avaliaram as possíveis consequências do ato. Outros, entenderam que talvez praticassem a mesma travessura. Coisas de jovens sonhadores. Mais uma vez, a montagem do dispositivo para a fotografia que materializa a reunião, nas redes sociais e na página da Turma na internet, é motivo para confusão generalizada entre os confrades. No final, tudo se acerta. Entendo que a reunião foi importante para celebrar a vida e, também, reafirmar nossas convicções em apoio a Contra revolução de 1964, fato histórico que precisa ser divulgado para as atuais e novas gerações de brasileiros, de forma transparente, sem os desvios ideológicos que determinados órgãos da mídia insistem em propagar. Fui! Simões Junior